Foi divulgado hoje, na Internet, um vídeo com uma mensagem de Osama Bin Laden. Esta notícia corre mundo em todos os jornais, televisões e rádios; aliás, desde ontem houve o aviso prévio da divulgação desse vídeo.
Desengane-se quem acredita que não há censura na Internet neste suposto «Mundo Livre» onde vivemos (União Europeia, Estados Unidos da América, Austrália, e por aí fora).
Por mais que se tente procurar pelo vídeo, por ora não se consegue obter um único URL (endereço electrónico) que nos permita aceder a um dos sites onde o vídeo terá sido divulgado. Todas as notícias lhes chamam «sites islâmicos radicais» mas nenhuma nos dá o URL para que consultemos a coisa. O máximo que fazem é mostrarem fotografias do vídeo. E até o famosíssimo Google assobia para o lado e não encontra a coisa.
Isto é CENSURA.
Censura feita por quem passa a vida a condenar a China por esta não permitir que os seus cidadãos tenham, por exemplo, acesso ao Blogger (para lerem blogues; para publicarem blogues; para colocarem livremente informação na Internet).
Se Bush que (entre várias outras manifestações de igual teor) se julgou na Áustria quando esteve há dias na Austrália, tem direito a ver o vídeo, por que carga d’água é que eu que tenho mais conhecimentos do que ele não posso?
E se encontrar o vídeo, publicá-lo-ei aqui no África Minha. Em nome da liberdade de informação.
A não ser que o Blogger, que pertence ao Google, me censure.
Nota: Uma hora depois de ter escrito esta posta, depara-se-me esta notícia.
Estamos lixados... com F grande.