sexta-feira, 11 de maio de 2007

JORNALISMO DE SARJETA

Não é novidade para ninguém que hoje em dia o “trabalho jornalístico” ― quer na rádio, quer na televisão e nos jornais ― se limita ao tratamento (em Português de pé quebrado) de temas como o futebol, os casos policiais e criminais e as peripécias políticas de figuras menores (que já não há grandes figuras) da cena político-partidária portuguesa.

Para esses “jornalistas” nada mais acontece que mereça atenção em Portugal. O futebol é que leva a parte de leão no bombardeio noticioso pátrio.

Por isso gostei muito de ler o escritor e jornalista (sem aspas), Batista Bastos, quando, neste artigo, no Diário de Notícias, chama «empregados de jornais» aos “jornalistas”. É uma designação feliz para esses escribas incultos, esses preguiçosos mentais que pululam nos jornais, rádios e televisões onde produzem toda a espécie de lixo jornalístico que nos é impingido através dos órgãos de comunicação social.