terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

COMO PROMETIDO (4)

CONTO O QUE EU SOFRI EM CABO VERDE

Sofri uma permanente tortura musical.

É um catchapum, catchapum, catchapum constante que inferniza até as pedras da calçada.

Em todo o lado e a toda a hora há sempre uma “coluna” de som, um cantor, um músico ou um grupo musical a debitar decibéis, ao berros, nos ouvidos de quem passa ou não pode fugir.

Mesmo naquela piscina excelente, elogiada aqui mais abaixo, passei dois dias de tortura musical permanente. Valeu-me, nos restantes dias, os protestos de vários hóspedes cujos levaram o gerente a silenciar a máquina trituradora dos ouvidos.

Em todo o hotel havia sempre música de Cabo Verde. Permanentemente. E o engraçado é que no bar do hotel, onde ela até se justificaria, não havia música; mas havia um televisor sempre ligado e a fumegar.

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Exemplo de tortura logo à chegada ao aeroporto da Praia.