quarta-feira, 25 de janeiro de 2006
O DR.(?) TAMBOR
Os média, em Portugal, são assim! O que é que se há-de fazer?
Agora só se houve falar de Manuel Alegre, Manuel Alegre, Manuel Alegre.
Alegre, Alegre, Alegre.
Só se houve isto.
E assim vão continuar até à exaustão. O que, por certo, não demorará muito tempo.
É que não se vê como é que um indivíduo destes (no caso Manuel Alegre)
que passou toda uma campanha eleitoral a falar apenas de «cidadania» e «coragem» (agora estou-me a rir porque ao escrever coragem bati com o dedo entre as teclas de “i” e de “o” e então saiu “coiragem”) – mas, como eu estava escrevendo – que falou apenas de «cidadania» e «coragem», sem ter dito mais nada; sem ter debitado uma única ideia; que foi simplesmente panfletário no sentido mais serôdio do termo;
como é que um indivíduo destes pode ser levado a sério a ponto de já haver quem se interroga se esse senhor (que alguns chamam Dr., mas outros dizem não o ser) vai constituir um partido político, um movimento de cidadãos, um isto um aquilo!?
Quando vai acabar esta doideira?
Quando é que esta gente vai perceber que o voto em Manuel Alegre foi apenas um não-voto em José Sócrates?
Quando é que esta gente vai perceber que Manuel Alegre, nestas eleições, foi apenas um tambor?
Quando?