sábado, 9 de julho de 2005

A CHINA E O RACISMO DE JARDIM

(SERÁ DESTA QUE JARDIM SE TRAMOU?)

Quem conhece minimamente os chineses sabe o que vai acontecer à Madeira e a Alberto João Jardim depois das declarações racistas do líder troglodita daquela região autónoma portuguesa que disse, há dias, não querer lá os chineses.

Em Pequim, agora, a palavra de ordem para os seus emigrantes deve ser esta:

- Para a Madeira e em força.

É que a estratégia chinesa de “povoar o mundo” - visando: influenciar primeiro e dominar depois a economia de países terceiros - é uma estratégia que o Governo de Pequim assume e pratica com todo o vigor e determinação pois está inscrita como um dos desígnios prioritários da Grande China no mundo.

É precisamente essa determinação e esse vigor que explicam, aliás, a atitude fortíssima que o embaixador chinês em Lisboa teve, logo que tomou conhecimento das declarações racistas desbocadas de Jardim, impondo de imediato a este uma “visita” (por certo irrecusável pelos termos em que terá sido comunicada) ao Governo Regional da Madeira.

Visita que o governo de Jardim aceitou de imediato, e de bico calado – quem diria!!! -, e durante a qual, entre os habituais célebres sorrisos cínicos dos diplomatas chineses, o embaixador lhes deverá ter posto em sentido com um vigoroso protesto diplomático que deverá levar Jardim a calar-se de vez no que diz respeito à imigração chinesa.

Veremos se Jardim terá aprendido a lição e metido a viola no saco e o rabo entre as pernas, ou se vai continuar com as suas tiradas racistas contra os chineses. Para já parece que ficou amedrontado, pois, ao ver as suas declarações condenadas pelo líder do PSD, Marques Mendes, Jardim apenas disse de mansinho que «mantém tudo o que disse». Mas não teve a coragem de repetir o que dissera.

Esperemos pela prova dos nove: o habitual discurso "alcoólico" de Jardim, no Chão da Lagoa, neste Verão.

Será aí que teremos a indicação clara do poder da China.

Será aí que saberemos se finalmente houve alguém capaz de mandar calar Jardim.

Digamos que se isso vier a acontecer será triste concluir que o diplomata chinês foi capaz de conseguir o que o Presidente da República Portuguesa e o Governo Português nunca foram capazes de fazer ao longo de anos:

Mandar calar Alberto João Jardim.

P.S. Mas mesmo que Jardim não se cale, uma verdade, contudo, é certa: é agora que os chineses vão invadir o comércio da Madeira.