domingo, 16 de janeiro de 2005

TRISTEZA


(Foto by Djibla)

Era de um guarda-redes desta categoria que o Sporting precisava hoje na sua deslocação à Madeira: o guarda-redes menos batido em rês campeonatos sucessivos em S. Vicente, nos finais dos anos sessenta; conhecido por defender grandes penalidades e que jogava sempre fora da baliza quando havia cruzamentos e cantos atrasados disputando com vantagem (porque com as mãos) os lances aéreos na grande área com os avançados adversários - tudo o que Ricardo hoje devia fazer e não fez. Enfim!...

Com efeito o Sporting acaba de perder com o Nacional da Madeira por três bolas a duas.

É no mínimo curioso constatar, desde há três anos (pelo menos) a esta parte, que o Sporting, de cada vez que tem a oportunidade de se distanciar do Porto e do Benfica na classificação, deixa-a perder-se ao realizar exibições medíocres (como a de hoje) em que a defesa é quase sempre a maior culpada.

Hoje Ricardo voltou a comprometer sendo culpado em todos os três golos do Nacional. É obra!

Se calhar não é ainda desta que lá vamos, oh caros amigos, Cau e Adalberto.

domingo, 9 de janeiro de 2005

FELICIDADE



Ontem nem um golo em posição de fora-de-jogo, nem uma expulsão injusta, nem o louco festival de amarelos oferecido pelo árbitro impediram o Sporting de dar uma coça à equipa dos enfermos e tontinhos do Benfica.

Fiquei contente. E só não fiquei mais porque tendo Liedson marcado os dois golos do Sporting, agora é que o rapaz já se acha no direito de passar a semana no Brasil e regressar só aos sábados para marcar golos, introduzindo assim a indisciplina no seio da equipa.

Lá na América estou a ver o Cau Pires e o Adalberto também eles contentes e a pensar numa churrascada para quando for a vitória no campeonato.

Um abraço, meus amigos! Prometo aí estar se for caso disso.

sábado, 1 de janeiro de 2005

UMA PAUSA DO BARÃO TREPADOR



No dia do meu segundo aniversário desci por instantes das árvores para ser imortalizado pela Leica manual do meu tio, Joaquim Monteiro de Macedo.

A pose inocente não disfarça, contudo, o olhar mortífero de um blogueiro potencial.

Com uma cabeçorra enorme para a idade - o artesão contratado por meu pai, para confecionar um capacete colonial de miolo de cana de milho, revestido de Kaki, falhara a estimativa do meu perímetro cefálico e perante o fracasso em contribuir para me abrigar do sol inclemente, pois o capacete ficava-me no cocuruto, só dizia: «esta cabeça afinal não é a de um miúdo, caramba» - eu sei o que todos pensavam: «ou ele sofre de hidrocefalia, ou então tem mesmo um cérebro grande demais para uma criança desta idade».

Para ser do Sporting; regressar de Macau quando podia lá continuar a trabalhar; suportar sem morrer um Governo Santana Lopes ; e dar em blogueiro… se calhar era mesmo hidrocefalia que eu tinha.