domingo, 3 de agosto de 2003

CONFISSÃO

Cabo-verdiano por jus solis e português por jus sanguinis, tenho uma alma enorme que me vem dos colonizadores meus antepassados, fossem eles dignitários da coroa – como parece terem sido alguns – ou fossem simples condenados deportados por motivos políticos ou outros. O certo é que me sinto com plenos direitos de opinar livremente sobre o que se passa em Cabo Verde e em Portugal (e com o fenómeno da globalização também opino sobre o mundo de hoje) e isso é de uma utilidade (pelo menos pessoal) imensa – desde logo, e mesmo que não servisse para mais nada, permite-me um exercício intelectual e mental altamente salutar. E, como se sabe (muita gente não sabe e só pensa nisso quando fica estropiada ou próximo de o ser): A SAÚDE É O SUPREMO BEM.