Inscrevi-me como beta tester do Windows 7 (que há-de aparecer no mercado um dia destes) e estava entusiasmadíssimo com o trabalho que a Microsoft tem vindo a fazer neste novo sistema operativo baseado no Windows Vista de má memória, quando me atiraram um balde água gelada com a notícia de que falarei mais abaixo.
De facto o Windows 7 está a ser concebido segundo uma outra filosofia que não aquela que presidiu nos últimos anos a Microsoft ― a de fazer do utilizador um dependente mórbido, um robot e um escravo do Windows ―. A nova filosofia que preside ao Windows 7 parece (parecia) ir na direcção certa: libertar o utilizador metendo-lhe na mão todas as ferramentas de um sistema operativo deixando-o livre para a sua utilização consoante as suas necessidades e as suas manias, inclusive. De facto este Windows 7 é leve de instalar e de usar; rápido a iniciar; seguro contra intrusões online; amigo do utilizador; portador de inúmeras ferramentas que dispensam muito do software adicional habitual (leitor e gravador de filmes e de música, processador de texto, manipulador de imagens, etc.) enfim: este Windows 7 parece (parecia) UMA BELEZA DE SOFTWARE; um sistema operativo capaz de competir com o Leopard da Apple.
Mas... eis senão quando... surge esta notícia:
O Windows 7 terá 6 (seis) versões diferentes a saber:
1) Windows 7 Starter
2) Windows 7 Home Basic
3) Windows 7 Home Premium
4) Windows 7 Professional
5) Windows 7 Enterprise
6) Windows 7 Ultimate
Ao que parece nunca mais os senhores da Microsoft tomam juízo e aprendem alguma coisa com Steve Jobs, o patrão da Apple. Ele, Jobs, não discrimina os utilizadores do seu software vendendo versões diferentes a preços diferentes e com funcionalidades diferentes de um mesmo sistema operativo.
Steve Jobs, quando lança um novo sistema operativo, lança uma só versão e igualiza os utilizadores todos de uma assentada: não cria nichos de coitadinhos; nichos de burrinhos; de espertinhos pobres, de espertinhos ricos; de profissionais endinheirados, de profissionais piratas; de patrões e empresários e por aí fora.
Qual vai ser então o resultado disto tudo? O resultado vai ser que os menos informados engolirão o que os vendedores de software lhes impingirem e as suas carteiras puderem suportar. Os que não quiserem gastar dinheiro mas também não souberem como fazer a coisa, continuarão a usar o Windows XP. Quem não quiser gastar dinheiro mas sabe como fazer, vai piratear o Windows 7 e utilizá-lo de graça. E só quem tem dinheiro e ou é parvo vai comprar a versão Ultimate do futuro Windows 7.
É assim que uma ideia boa acaba por dar um produto eficaz mas pouco satisfatório para os seus potenciais utilizadores.
Quanto a mim, no fim dos testes ― ou a Microsoft me oferece o programa (ou a possibilidade de o adquirir barato), ou então vou ter que pensar muito bem o que vou fazer.
Migrar para a Apple?!
Ou... isso mesmo. Pois!
De facto o Windows 7 está a ser concebido segundo uma outra filosofia que não aquela que presidiu nos últimos anos a Microsoft ― a de fazer do utilizador um dependente mórbido, um robot e um escravo do Windows ―. A nova filosofia que preside ao Windows 7 parece (parecia) ir na direcção certa: libertar o utilizador metendo-lhe na mão todas as ferramentas de um sistema operativo deixando-o livre para a sua utilização consoante as suas necessidades e as suas manias, inclusive. De facto este Windows 7 é leve de instalar e de usar; rápido a iniciar; seguro contra intrusões online; amigo do utilizador; portador de inúmeras ferramentas que dispensam muito do software adicional habitual (leitor e gravador de filmes e de música, processador de texto, manipulador de imagens, etc.) enfim: este Windows 7 parece (parecia) UMA BELEZA DE SOFTWARE; um sistema operativo capaz de competir com o Leopard da Apple.
Mas... eis senão quando... surge esta notícia:
O Windows 7 terá 6 (seis) versões diferentes a saber:
1) Windows 7 Starter
2) Windows 7 Home Basic
3) Windows 7 Home Premium
4) Windows 7 Professional
5) Windows 7 Enterprise
6) Windows 7 Ultimate
Ao que parece nunca mais os senhores da Microsoft tomam juízo e aprendem alguma coisa com Steve Jobs, o patrão da Apple. Ele, Jobs, não discrimina os utilizadores do seu software vendendo versões diferentes a preços diferentes e com funcionalidades diferentes de um mesmo sistema operativo.
Steve Jobs, quando lança um novo sistema operativo, lança uma só versão e igualiza os utilizadores todos de uma assentada: não cria nichos de coitadinhos; nichos de burrinhos; de espertinhos pobres, de espertinhos ricos; de profissionais endinheirados, de profissionais piratas; de patrões e empresários e por aí fora.
Qual vai ser então o resultado disto tudo? O resultado vai ser que os menos informados engolirão o que os vendedores de software lhes impingirem e as suas carteiras puderem suportar. Os que não quiserem gastar dinheiro mas também não souberem como fazer a coisa, continuarão a usar o Windows XP. Quem não quiser gastar dinheiro mas sabe como fazer, vai piratear o Windows 7 e utilizá-lo de graça. E só quem tem dinheiro e ou é parvo vai comprar a versão Ultimate do futuro Windows 7.
É assim que uma ideia boa acaba por dar um produto eficaz mas pouco satisfatório para os seus potenciais utilizadores.
Quanto a mim, no fim dos testes ― ou a Microsoft me oferece o programa (ou a possibilidade de o adquirir barato), ou então vou ter que pensar muito bem o que vou fazer.
Migrar para a Apple?!
Ou... isso mesmo. Pois!