quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

AVISO IMPORTANTE

De partida para uma cimeira de alto nível fora da piolheira, este blogue entra em 'marinagem' até quando seja possível uma ligação à Net que permita dar notícias.

Até lá, um abraço aos leitores e amigos.

(XVIII) Alors Que faire?

                                    Prática de ACTUAÇÃO Décima Oitava:

Ser culto es el único modo de ser libre
José MARTÍ (1853-1895).

                        NP:
                                    Dos homens das cavernas às células progenitoras, os progressos da Medicina são (na verdade), assaz espetaculares. Todavia, a história da disciplina não se resume à este percurso glorioso. Com efeito, a Medicina põe em jogo os nossos corpos, a sua representação, o modo como (eles), se inscrevem, num contexto social, político e cultural. Demais e, acima de tudo (ela), redefine (presentemente), as fronteiras do seu uso/utilização.
                                    Eis porque, se impõe (mais que nunca), estudar (adequada e avisadamente), os desafios/reptos das conexões do Homem com a Medicina. Ou seja:
                                    ---Como gerir o ônus/peso/encargos das despesas
da segurança social, preservando
(integralmente), a igualdade de todos ante à Saúde?
---Pode-se evitar que a tecnicidade acrescida dos
cuidados não prejudique à atenção ao paciente e à
psicologia?
---Que lugar outorgar às terapias alternativas e complementares?
---Qual seria a trâmite ética responsável ante os progressos das Ciências do vivo?

E (antes de mais), para refletir avisadamente:
                        En effet:
                        “L’ouverture du corps, faisant passer les organes de la nuit         à la clarté, est un des gestes  fondateurs de la médecine “moderne”. Les anatomistes ont su présenter leur atlas avec une précision croissante, y apportant quelquefois même une sensibilité esthétique. La medicine pourtant ne saurait se limiter au regard. La compréhension du fonctionnement des organes a représenté une autre exigence, un défi tout aussi central. Mais cette aproche, qui restera la représentation  d’une image ou d’un mécanisme, se heurtera toujours à l’obstacle du réel.”

domingo, 4 de dezembro de 2011

O ÁLVARO EM APUROS

Em vez de governar está a preparar o campo para entregar o ouro ao bandido e deixar o lixo para os contribuintes. Mas tudo a ser feito com o argumento da boa gestão, das boas contas, da racionalização de custos e mais merdas a que estamos habituados a ouvir. Tudo uma mentira pegada a caminho da destruição do Estado.

sábado, 3 de dezembro de 2011

LAMENTO

Leio a notícia de que Muhammad Ali foi levado de emergência para o hospital esta madrugada.

Quando todos os meus ídolos de juventude ― no domínio familiar, das artes, das letras e do desporto ― se forem, eu já não me importarei muito por aí além de seguir o mesmo caminho.

Agnelo Henriques, Pablo Picasso, Leonardo Bernstein, Vinícios de Morais, Jean Paul Sartre, Miles Davis, George Best,  Pablo Neruda ― para só citar alguns ― deixaram-me exaurido com a sua ausência.

Ficaram ainda: minha santa mãe, Chico Buarque, Muhammad Ali, Umberto Eco, Keith Jarret ― também para só citar alguns ―, e são eles que me prendem ainda à vida. Seguro-me às obras, às palavras e às memórias que aqueles deixaram e os ainda vivos vão deixando; mas sem a presença de todos eles, o mundo não é a mesma coisa.

Não tivesse eu descendência... retirar-me-ia para uma palhota alcandorada lá bem no alto da serra do Fogo para morrer como um condor.

(XVII) Alors Que faire?

                         Prática de ACTUAÇÃO Décima Sétima:

Ser culto es el único modo de ser libre
José MARTÍ (1853-1895).

            Com efeito (et pour cause)
MUNDO BENBA KA PUR’SI!...

                        NP:

                                    Numa época em que (concomitantemente), asseveramos que o Mundo é (efetivamente), sempre, cada vez mais “globalizado”(leia-se outrossim e por conseguinte: unificado) e que os nossos modos de vida, de cultura, são (sempre), mais heterogéneos, se impõe recolocar em obra esta questão: continuamos à considerar-nos como vivo num Mundo enquanto, já não é evidente e seguro que possamos usar (ainda), estas expressões/termos?
                                    Com efeito, já não nos encontramos, nem “em”, nem “perante” o Mundo, porém este extorque e degreda de forma vertiginosa a consistência da sua realidade “em si”. E (quiçá, aliás), já não vivemos num Mundo ou em vários mundos que (o) ou os mundos não se manifestam, divergem ou se recortam em (nós) e (por nós).

                                    Mas (na verdade), “em que mundo vivemos?” Antes de mais, convém sublinhar, que (a maior parte das vezes), no âmbito da problemática que enforma, em substância, esta questão, o ponto de interrogação vale tanto como um ponto de exclamação. Ela ressoa (concomitantemente), no modo da revolta e na resignação. Na prática (deste modo), faz vocábulo (ou ideia) de “mundo”, escondendo o valor (mais robusto), a que se lhe possa vincular: O do Cosmos, conjunto harmonioso de corpos celestes cujas órbitas carreiam as conexões da ordem universal, isto é voltado para uma unidade integral. É o sentido e a metamorfose desta ordem e deste (um), que se encontram (por conseguinte, implicitamente), interrogados (ipso facto), por esta magna Questão.