quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

MUTATIS MUTANDIS

Podia-se escrever a mesma crónica para retratar a morte de uma criança judia vitimada por um rocket numa rua de Eschelon, por exemplo.

E Alzarith, até pode ser mais vítima do Hamas do que de Israel.

A propaganda árabe conseguiu apresentar, durante décadas, os palestinos como vítimas indefesas de um Estado sionista desalmado e usurpador de territórios. E muita gente, como eu, acreditou nisso demasiado tempo.

Mas hoje está claro que nas guerras que se travam no Médio Oriente, não há santos de um lado (o lado palestino), e demónios do outro (o lado de Israel): a haver santos e demónios, eles estão dos dois lados da barricada.

E analisando friamente e ao longo de décadas ― mas sobretudo nestes últimos três quatro anos em que o conflito foi mediatizado (o que nos trouxe mais informações) ― o comportamento dos homens do Hamas e de grupos islâmicos radicais: do Egipto, do Afeganistão, do Paquistão e da Palestina ― mesmo quando se trata de “desentendimentos” com os seus irmãos de sangue ― conclui-se que a haver diabos nos vários conflitos (interna e externamente) em que são um dos protagonistas, eles são ainda mais diabos que o Diabo.

Eu já dei o que tinha a dar para o peditório dos “pelestinianos” do Hamas.