José, por certo estribado no seu conhecimento das leis e experiência profissional, não usa qualquer meiguice; antes, até, uma violência controlada mas evidente, no tratamento do caso Freeport e no que ao actual primeiro-ministro diz respeito.
Assim (destaco quatro parágrafos mais contundentes):
«O primeiro-ministro português está envolvido noutro caso de polícia. Grave, na medida em que se trata de corrupção e tráfico de influências. Não é uma aldrabice com o diploma académico, como antes. Não é uma aldrabice costumeira com números e ignorâncias, embora o teor das declarações que vai produzindo sobre o assunto, sejam mais do que suficientes para comprovar esse carácter politicamente indigno, de primeiro-ministro. Só o desculpa quem não se incomoda com as contradições, as declarações de enguia e as desculpas esfarrapadas para factos cuja evidência esmaga de suspeitas quem não devia ter uma sequer.»
[...]
«Portanto, sobre o aspecto criminal, parece estar quase tudo dito. E não vai ser o juiz Carlos Alexandre a resolver o assunto. Ao contrário do que alguns pensam e dizem (Ricardo Costa da SIC) este juiz não é o investigador deste processo. Poderia ser , caso o modelo português fosse outro ou ele fosse o director do DCIAP. Mas não é. O juiz Carlos Alexandre só intervém neste processo como juiz de direitos, liberdades e garantias, relativamente a prisões, buscas domiciliárias, escutas e buscas a advogados. Nada mais. Quem dirige efectivamente o Inquérito é o MP. Do modo que se vê.»
«Resta portanto o aspecto político. Quanto a este, é mais fácil verificar o que está em jogo: a manutenção no cargo mais importante do país, de um indivíduo sem carácter politicamente digno de o ocupar. Um indivíduo metido por diversas vezes em moscambilhices graves [diploma, projectos de engenharia duvidosa, documentos na AR] cuja resolução passa sempre pelos apaniguados que controlam media e distracções de fait-divers e os boys and girls da boa vidinha pública que ao menor risco de a perderem, cerram fileiras em volta do chefe e clamam pela cabala.»
«A Standard & Poor, já rateou Portugal em cota baixa. A este primeiro-ministro que temos, a cota já desceu ao nível da indigência moral. Parece aliás ser o nosso standard habitual, nos últimos tempos.»
Adenda:
Tiago Mota Saraiva mete aqui uma oportuna colherada no assunto.
E o Crítico Musical faz soar aqui o seu diapasão.
Assim (destaco quatro parágrafos mais contundentes):
«O primeiro-ministro português está envolvido noutro caso de polícia. Grave, na medida em que se trata de corrupção e tráfico de influências. Não é uma aldrabice com o diploma académico, como antes. Não é uma aldrabice costumeira com números e ignorâncias, embora o teor das declarações que vai produzindo sobre o assunto, sejam mais do que suficientes para comprovar esse carácter politicamente indigno, de primeiro-ministro. Só o desculpa quem não se incomoda com as contradições, as declarações de enguia e as desculpas esfarrapadas para factos cuja evidência esmaga de suspeitas quem não devia ter uma sequer.»
[...]
«Portanto, sobre o aspecto criminal, parece estar quase tudo dito. E não vai ser o juiz Carlos Alexandre a resolver o assunto. Ao contrário do que alguns pensam e dizem (Ricardo Costa da SIC) este juiz não é o investigador deste processo. Poderia ser , caso o modelo português fosse outro ou ele fosse o director do DCIAP. Mas não é. O juiz Carlos Alexandre só intervém neste processo como juiz de direitos, liberdades e garantias, relativamente a prisões, buscas domiciliárias, escutas e buscas a advogados. Nada mais. Quem dirige efectivamente o Inquérito é o MP. Do modo que se vê.»
«Resta portanto o aspecto político. Quanto a este, é mais fácil verificar o que está em jogo: a manutenção no cargo mais importante do país, de um indivíduo sem carácter politicamente digno de o ocupar. Um indivíduo metido por diversas vezes em moscambilhices graves [diploma, projectos de engenharia duvidosa, documentos na AR] cuja resolução passa sempre pelos apaniguados que controlam media e distracções de fait-divers e os boys and girls da boa vidinha pública que ao menor risco de a perderem, cerram fileiras em volta do chefe e clamam pela cabala.»
«A Standard & Poor, já rateou Portugal em cota baixa. A este primeiro-ministro que temos, a cota já desceu ao nível da indigência moral. Parece aliás ser o nosso standard habitual, nos últimos tempos.»
Adenda:
Tiago Mota Saraiva mete aqui uma oportuna colherada no assunto.
E o Crítico Musical faz soar aqui o seu diapasão.